12.28.2011

Arquitectos Bijovoet e Chareau

Os Arquitectos Bijovoet e Chareau são fundamentais na história da arte moderna, da arquitectura e do mobiliário de vanguarda.
São fundamentais porque nos anos 20 são os primeiros arquitectos a exibir com orgulho a modernidade das texturas, acabamentos, cores, materiais e estruturas que eram até então vulgares na indústria mas que a sociedade resitia a deixar que estas entrassem no interior da habitação ou sequer fossem exibidas no exterior.
A casa de vidro de 1925, construída em Paris é exemplo desta atitude. Os cabos de electricidade são visíveis, os rebites de aço estão à vista, as cores anti-corrosão do aço são aplicadas na sua forma mais pura, o vidro é exibido  em toda a parede, são usadas divisórias em chapa perfurada como nas fábricas da época, enfim, sentimos que a fábrica foi transformada em casa e não a casa em fábrica como é o caso de Le Corbusier.
A indústria era agora um facto de orgulho e grande parte desse orgulho devemos a Bijovoet e Chareau.



Arquitectos - casa de vidro

Arquitectos Bijovoet e Chareau

 
Arquitectos - Paris -1925










































Post Scriptum: Os projectos da história da arquitectura servem sempre de referência ainda que os programas sejam distintos e os lugares e clientes completamente díspares. Mostrar os materiais foi a condição dos arquitectos com quem trabalho neste projecto da utopia para um edifício em Gondomar: projecto dos arquitectos da utopia.

11.30.2011

Arquitecto Abraham Miletsky

Creio ser fundamental reposicionar a história da arquitectura a oriente, mais particularmente nos muito esquecidos arquitectos soviéticos dos anos 70. O arquitecto Abraham Miletsky é um destes exemplos. Um pouco mais distante dos constructivistas seus pares este arquitecto desenvolve um trabalho mais expressionista e inspirado em formas orgânicas que andam em paralelo com muitas das experiências que se faziam no Brasil na época. O crematório de Kiev de 1975 é exemplo deste trabalho de formas curvas sem paralelo na Europa. O crematório é assim o espaço do sagrado numa época em que o sagrado não podia ser explicito e restava a arquitectura para o simbolizar...


Arquitecto Abraham Miletsky - Crematório de Kiev - 1975


Arquitecto Miletsky - Crematório de Kiev - Entrada


Arquitecto Miletsky - Crematório de Kiev - Tectos


Arquitecto Miletsky - Crematório de Kiev - Formas Curvas

Arquitecto Miletsky - Crematório Kiev - Fachada Posterior



P.S.: Quando os meus colegas arquitectos na Utopia desenharam um projecto de crematório
 este projecto foi referido recorrentemente. Optou-se na altura por linhas minimalistas, mas a vontade de dizer o que não pode ser dito é precisamente a mesma...

10.31.2011

Arquitectos Chakhava e Jalaghania

Corria o ano de 1975, a Guerra fria estava ao rubro e a cidade era Tiblissi, na Geórgia, parte da então União das Repúblicas Sociais Soviéticas. A dupla de arquitectos conhecia a fundo o trabalho de vanguardistas como Lissitzky e desejava oportunidades. A URSS parecia querer abandonar o classicismo e a oportunidade surgiu.
Conhecidos pelo seu trabalho sobre cidades no espaço os arquitectos soviéticos tinham agora oportunidade de libertar definitivamente os edifícios do solo e desenvolver o programa horizontalmente. Os custos avultados destas soluções eram também uma forma de demonstração de poder para o exterior.
Independentemente disso, os arquitectos Chakhava e Jalaghania são expoentes máximos das vanguardas russas e todas as tentativas subsequentes em países da Europa que tentaram resgatar estes modelos nunca atingiram a imponência destas obras.
A Modernidade que nunca saíra do papel estava agora em betão à vista de todos...

P.S.: Como arquitecto no atelier de arquitectos Utopia debatemos muito a importância de proteger o solo e salvaguardar a modernidade como opção. Os arquitectos Russos são sempre uma referência essencial nesse debate.


Arquitectos Chakhava e Jalaghania





Arquitectos Chakhava, Jalaghania - Geórgia
Arquitectos Chakhava e Jalaghania - 1975 - Geórgia
Arquitectos Chakhava e Jalaghania - Tiblissi
Arquitectos da ex-URSS - 1975

9.29.2011

Arquitecto Prouvé e casas pré-fabricadas

Casa pré-fabricada para clima tropical africano - Jean Prouvé, 1951

Neste espaço temos sempre falado de arquitectos menos conhecidos ou menos populares entre os arquitectos mas que de alguma forma se destacaram pela sua singularidade. O arquitecto jean Prouvé é precisamente um exemplo disto mesmo. Sem formação académica e enquanto operário da indústria metálomecânica começa a dar os primeiros passos no desenho de mobiliário e aventura-se inclusivamente no desenho de projectos de arquitectura. Essa nova perspectiva sobre o projecto de arquitectura desprende-o um pouco do lugar e da história da arquitectura mas aproxima-o imenso de um olhar pragmático sobre o espaço e a forma. Para o arquitecto Jean Prouvé a arquitectura é uma forma material que cumpre uma função tal como o mobiliário e deverá ser desenhada com economia de meios e com máxima optimização desses mesmos meios de modo a poder transmitir conforto. A sua casa préfabricada tropical representa não só uma das primeiras tentativas de edificar um objecto puramente industrial que susbstitui a tradicional ideia de casa como é inclusivamente uma das mais bem conseguidas. O exemplar da República popular do Congo já não existe e foi levado para o jardim em frente da Tate modern. É assim ainda hoje possível admirar o rigor de Prouvé, a economia de recursos e uma outra leitura sobre o que deve ser uma casa. Concorde-se ou não, a pré-fabricação estava em marcha e Prouvé impulsionou-a... 

P.S.:Fazemos questão de chamar a Prouvé arquitecto, pois não poderá ter outra classificassão que não essa. Ao mesmo tempo, quandos os nossos arquitectos em Angola da Utopia debatiam o clima tropical falamos deste e de outros projectos de arquitectura que nos marcaram de algum modo. Desenhamos habitação, comércio e indústria para um projecto em Angola e a pré-fabricação não foi uma opção dado o nosso entendimento da importância que a identidade representa para a cultura Angolana. Mas o arquitecto Prouvé nunca deixará de ser para nós genial.

casa pré-fabricada do arquitecto Prouvé 1951
Casa metálica Pré-fabricada de Jean Prouvé 1951
arquitecto Jean Prouvé - casa pré-fabricada 1951

interiores de casa préfabricada 1951

8.31.2011

Arquitecto böhm - Reabilitação de edifícios

Reabilitação de Edificio do Município de Bensberg - exterior



Reabilitação de Edificio do Município de Bensberg - interior


Reabilitação de Edificio do Município de Bensberg - exterior

Reabilitação de Edificio do Município de Bensberg - exterior

Reabilitação de Edificio Bensberg - exterior pormenor





















Reabilitação de edificio do Município de bensberg  - Arquitecto Gottfried Böhm  - 1962-1967


O Arquitecto Gottfried Böhm  é uma figura da arquitectura moderna mais recente relativamente controversa. Com um passado já relativamente experiente o arquitecto Böhm  apesar de galardoado com um Pritzker não reúne muitas vezes consensos. Todavia no meu entender é excepcional no modo em como efectua a reabilitação de muitos edifícios antigos com elevado valor histórico. O arquitecto Böhm  não se limita a confrontar o novo com o moderno, o arquitecto interpreta o ambiente em que trabalha e de alguma forma as suas obras e intervenções de reabilitação possuem a mesma escala, os mesmos tons cromáticos, o mesmo carácter, no fundo o mesmo Genius Loci... Bensberg é exmplo disto mesmo. O arquitecto dobra e redobra as suas formas, escava-as, deforma-as integrando-se com delicadeza no complexo medieval pré-existente.
Este edifício é foco de debate constante entre arquitectos quando trabalhamos em Reabilitação de edifícios no nosso gabinete de arquitectura e na realidade não nos cansa de surpreender nos seus detalhes, no manancial de soluções que oferece e na leitura desprovida de preconceitos que a sua abordagem ao projecto de arquitectura envolveu. Obrigado Gottfried Böhm!

7.27.2011

Arquitecto Miguel Fisac


Canto

Pormenor de conjunto







Pormenor de Fachada

Mobiliário




















Arquitecto Miguel Fisac - Edifício IBM Madrid e cadeira 1960

O arquitecto ou engenheiro Miguel Fisac é um expoente máximo da arquitectura espanhola. Nasce em 1913 e morre em 2006 em Madrid. Como arquitecto podemos dizer que é extremamente inovador e eclético na medida em que desenvolveu um trabalho profundamente heterogénio que marca ainda hoje a arquitectura em Espanha. Na realidade, o arquitecto Miguel Fisac demonstra que a arquitectura não precisa de ser um manfesto teórico e o seu trabalho demonstra que os caminhos são traçados em função das oportunidades. Famoso pelos seus rasgos expressionistas em betão armado, escolhi propositadamente um trabalho racionalista para demonstrar a importância e qualidade deste arquitecto. O Edifício IBM de Madrid do arquitecto Fisac demonstra a sua maestria na arte da monotonia, no respeito pela regra e integração na estrutura urbana. Famosos pelos rasgos expressionistas, Fisac demonstra que o trabalho do arquitecto é sempre um trabalho sobre o lugar. Ao mesmo tempo não posso esquecer o seu excepcional trabalho ao nível do mobiliário, na simplicidade e conforto das suas formas. O arquitecto Fisac marca ainda que muitas vezes inconscientemente a arquitectura em España e os arquitectos espanhois, através da naturalidade com que aceita a pluralidade de abordagens, ou não fosse a realidade urbana também ela complexa e contraditória.

P.S.: O tema dos novos edifícios de construção nova moderna é sempre algo que nos preocupa e este projeto é sem dúvida uma referência constante nos debates do nosso atelier.

6.20.2011

Arquitecto Duiker

 Arquitecto Duiker - Lar Sanatório Zonnestral - 1926

Às vezes é surpreendente olharmos as datas de algumas construções. Se o fizermos sempre talvez chegaremos a conclusões diferentes daquelas que muitas vezes nos são dadas por muitos livros da História da Arquitectura moderna. O arquitecto Holandês Jan Duiker nasce em 1890 e morre em 1935. Não é vulgarmente considerado um pioneiro da arquitectura moderna muito embora o seja bem mais do que é comum escrever. Vejamos o Lar ou Sanatório de Zonnestral  pois demonstra a qualidade e pioneirismo do que se fazia na Holanda em 1926. Ainda antes de Le Corbusier ser um mestre conhecido em todo mundo os arquitectos holandeses e em particular o arquitecto Jan Duiker entendia o jogo sábio dos volumes sobre a luz como nenhum outro, a planta livre em betão armado, a janela horizontal, o uso das cores primárias, os grandes envidraçados, as composições assimétricas, a cobertura horizontal, o edifício levantado do solo, enfim toda a parafernália de recursos modernistas que iriam marcar a arquitectura moderna até ao pós-guerra. Não será demais dizer que todos estes recursos assentam que nem uma luva num programa do tipo lar de idosos ou sanatório como é o caso deste edifício em Zonnestral.
Como arquitecto não posso deixar em claro a importância que o arquitecto Duiker tem não só para mim como para os meus colegas arquitectos quando hoje desenhamos um equipamento como um lar de idosos que terá necessariamente de aprender e muito com a qualidade desta arquitectura que se mantém de pé fisica e conceptualmente moderna volvidos quase um século de existência!



5.26.2011

Arquitecto Gardella

Arquitecto Ignazio Gardella 1937 - Milão - Projecto de arquitectura de Sanatório anti-tuberculoso

O arquitecto Ignazio Gardella é talvez um dos mais importantes percursores daquilo a que mais tarde se viria a designar como minimalismo ou arquitectos minimalistas. Na realidade é considerado como um dos expoentes máximos do racionalismo italianos, termo que se designava aos arquitectos que procuravam durante os anos trinta uma arquitectura moderna. Mas o arquitecto Gardella é mais do que isso, procurava a simplificação das formas e o recurso à maior simplicidade possível. Embora o seu trabalho seja profundamente eclético ( como poderemos ver um dia neste espaço com a publicação e análise dos seus projectos de arquitectura para Veneza), o Sanatório de Milão é o exemplo máximo desta atitude.
É impressionante verificar o quanto alguns arquitectos brasileiros, latino-americanos e mesmo suiços foram buscar em termos de recursos formais ao Sanatório de Gardella.
Enquanto arquitecto interrogo-me muitas vezes no nosso gabinete de arquitectos sobre o porquê de algum esquecimento sobre Gardella...mas a consclusão a que chego é sempre a mesma...é demasiado contemporâneo e pós-moderno, não encaixando no perfil de um simples racionalista dos anos 30...

Entrada



Fachada de conjunto


Pormenor da composição
Topo

4.28.2011

Recuperação reconstrução ou restauro e o arquitecto Pei







Recuperação, reconstrução e restauro dos edifícios do Museu do Louvre - Arquitecto Pei - Paris 1984


Hoje em dia a temática da recuperação ou reabilitação, da reconstrução e do restauro está muito presente dada a importância e a urgência da mesma na maior parte das cidades europeias. Creio que o exemplo doo arquitecto chinês, naturalizado americano Pei é essencial, sobretudo no que diz respeito à sua extraordinária obra no Louvre.

Na realidade o que Pei demonstra é precisamente aquilo que sucedeu na história a todos os edifícios históricos: o devir do tempo plasma-se sem preconceitos nos edifícios e estes apresentam a marca do tempo que atravessaram sem quaisquer complexos. As cadedrais do românico foram transformadas no período gótico, viram as suas fachadas alteradas no renanscimento e no barroco e assim sucessivamente...

Ora, Pei limita-se com mestria a recuperar um Edifício e devolve-lo ao seu tempo. O Louvre ganhou funçoes que não possuía e apresenta uma linguagem moderna que o enriquece, tendo nesse sentido sido uma recuperação ou reabilitação. Ao mesmo tempo houve um cuidadosos restauro e reconstrução de partes do edifício que saíram valorizadas enquanto património.

A lição do arquitecto Pei é a lição da coragem de intervir, de assumir a modernidade tal como o Louvre no seu tempo teve coragem de realizar uma das mais espantosas e inovadoras construções do seu tempo!



P.S.: O tema da recuperação, reabilitação, reconstrução e restauro de edifícios antigos está hoje em debate, mas infelizmente nem sempre possui os melhores exemplos para análise. Faço parte de um grupo de arquitectos que projectam a recuperação, reabilitação, reconstrução e restauro todos os dias e as maiores dificuldades que encontramos residem nos prazos de decisão das câmaras e em alguns construtores. Nestes dois campos temos muita margem de manobra para evoluir e permitir uma mais célere e melhor reabilitação do património Português.

3.28.2011

Reabilitação do arquitecto Grassi - Reabilitar?





A reabilitação do antigo edifício em ruínas do Teatro de Sagunto ( século I ) do arquitecto Giorgio Grassi com projecto de arquitectura de 1990





A reabilitação de edifícios nunca deixará de ser polémica. Já aqi falamos de Scarpa, falaremos de Pei , mas por agora, convém atentar nos projectos do arquitecto Grassi.

Grassi é um arquitecto italiano profundamente influenciado por Tessenow e Loos e por todo o neorealismo italiano. A modernidade de Grassi é incontestada, contudo fundamenta-se na história da arquitectura e no passado teórico destes arquitectos. O seu trabalho foi muitas vezes apelidado de racionalismo, pois Grassi procura reduzir as formas e os efeitos arquitectónicos a sua mais profunda simplicidade e elementaridade.

O trabalho do arquitecto Grassi é profundamente polémico no âmbito da reabilitação. Assim a reabilitação do Teatro Romano de Sagunto foi contestada por imensos historiadores e arquitectos. Grassi não fez mais do que reconstruir o Teatro Romano do século I com sem renunciar à modernidade e procurando marcar a diferença entre os materiais existentes do passado e a intervenção moderna, mas mantendo o uso e a funcionalidade do edifício. Imensos arquitectos protestaram estão contra a reabilitação deste antigo edifício em ruínas. Reabilitar segundo Grassi é continuar o processo do passado, tal como as catedrais góticas foram reabilitadas no renascimento, no barroco, e assim sucessivamente.

Independentemente da nossa opinião sobre o projecto de arquitectura, Grassi acabou com o preconceito da Modernidade relativamente a intervir em edifícios antigos. Reabilitar sempre foi o processo natural e o arquitecto moderno transformará os edifícios e verá certamente os seus próprios edifícios transformados. Grassi e Sagunto ficarão certamente do lado certo da Reabilitação e da História da Arquitectura e dos Arquitectos.


P.S.: No nosso gabinete de arquitectos a discussão sobre a reabilitação de edifícios antigos ou restauro envolve sempre este projecto de arquitectura de Sagunto com este magnífico teatro reabilitado.

2.27.2011

Arquitecto Corea - Arquitectura moderna escondida





Arquitecto Charles Correa - Casa Ramkrishna Ahmedabade, 1962

O arquitecto indiano Charles Correa é um personagem da arquitectura moderna algo esquecido e que vale sempre a pena recordar. O arquitecto Correa é fundamental na medida em que estende a cultura da arquitectura moderna de Le Corbusier às culturas asiáticas levando-as a um novo patamar.
A casa Ramkrishna é um exemplo da singularidade da arquitectura moderna de Correa. Uma casa de Tijolo e betão recheada de pátios interiores e iluminação zenital. Representa a adaptação da arquitectura moderna a um clima específico e a uma profunda naturalidade na relação com a Natureza que os edifícios de Le Corbusier, pelo qual o arquitecto nutria enorme admiração, nunca chegaram a obter.
Demolida em 1997 por uma India que não reconhece o esplendor do seu passado e dos mais ilustres cidadãos e arquitectos.
Como arquitecto, não consigo deixar esquecer esta obra-prima que mesmo demolida, constrói ainda a modernidade.

1.31.2011

Reabilitação da cidade de Bruno Taut pelos arquitectos comtemporâneos





A reabilitação dos conceitos dos edifícios Hufeisensiedlung em Berlim de Bruno Taut 1925 é urgente!
Berlim foi profundamente destruída na primeira guerra mundial.
No pós-guerra era importante realojar as populações e aproveitar a oportunidade para construir uma cidade melhor, mais amiga do ambiente e da natureza e com a escala adecuada de habitação serviços, comercio e indústria. Bruno Taut foi convidado para o projecto que ficou conhecido como ferradura: "Hufeisensiedlung".
Nos nossos dias é importante reabilitar estes conceitos e recentrar a arquitectura no seu objeto: "as pessoas". Esta é a lição que urge reabiltar do arquitecto Bruno Taut. O projecto Hufeisensiedlung traduz essa esperança da arquitectura como modo de reacionar o homem com a natureza.
A reabilitação desta naturalidade é a lição do arquitecto Taut, num mundo pleno de excentricidades estéticas a arquitectura verdadeiramente inovadora é aquela que verdadeiramente melhora a qualidade de vida do cidadão!
P.S.: Quando desenvolvo o tema da reabilitação de edifícios com outros arquitectos este projecto foi profundamente debatido pois considerámo-lo como um exemplo de qualidade urbana.