O Porto foi durante o século XX um espaço de liberdade estética como não havia em mais nenhum sítio de Portugal continental. Mas essa liberdade era conquistada todos os dias pelos arquitectos. Júlio de Brito foi um desses heróis silenciosos. Introduziu a arquitectura moderna no quotidiano dos portugueses e portuenses e adaptava-a à realidade social e constructiva existente. asua cultura erudita permitia também que a fundisse com outros movimentos estéticos de vanguarda do século XX como a "art déco".
Encontramos obras da sua autoria como o Coliseu do Porto, o teatro Rivoli, a Junta de freguesia de Cedofeita, o café Aviz, e outros tantos.
A utopia foi recentemente contratada para a reabilitação de um edifício da autoria deste arquitecto do Porto, e quero aqui deixar claro que respeitaremos integralmente esta herança de enorme valor artístico, arquitectónico e porque não, político.
Em baixo fica aqui uma pequena amostra do seu trabalho no teatro Rivoli do Porto, obra essa que sofreu recentemente a excelente intervenção do arquitecto Pedro Ramalho.
O modernismo do Porto foi e continua a ser resultante da sua sociedade. Cabe-nos a todos defender esse património e divulgá-lo ao máximo.
Teatro Rivoli do arquitecto do Porto Júlio de Brito |
Fachada lateral do Rivoli - arquitecto portuense Júlio de Brito |
Interior do Rivoli - arquitectos Ramalho e anteriormente Brito |
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